sexta-feira, 13 de setembro de 2013

DIÁRIO DE ATIVIDADES – VI

[aulas de TEATRO DE ANIMAÇÃO EM CAIXAS - professores: Aníbal Pacha e Fernando]
*Projeto de Extensão “Teatro das Coisas – reaproveitamento material e imaterial do mundo”, coordenação: Profº Aníbal Pacha/ ETDUFPA.




Foto que deu origem ao texto-base (abaixo), que resultou na dramaturgia para meu projeto em desenvolvimento nas aulas de Teatro de Animação em Caixa, com os professores Aníbal Pacha e Edson Fernando. (Claro que meu texto tinha de ser ficção e imersa no universo fantástico...).


A MOSCA AZUL (texto-base a partir da leitura da foto escolhida acima).

No instante certeiro, quando o sol estava no cantinho do céu, os tripulantes do planeta “Vergume” desceram no Planalto Central, em Brasília. A nave ao aterrissar queimou a vegetação que havia em volta, porque eles viajavam no tempo e a alta velocidade gerava um fogo ao redor da nave e por isso consumia tudo que encontrava pela frente.

Os tripulantes ao saírem do OVINI caminharam um pouquinho e deram de cara com alguém  que ia ao trabalho; então a Relações Publicas (que era a única tripulante bilíngue) pediu ao transeunte para fotografa-los, pois seria o primeiro registro daquela expedição no Tempo em viagem intergaláctica, que tinha a finalidade de exploração. Eles buscavam um terreno para servir como pista de pouso para as futuras naves desceram ao planeta Terra.

O Capitão, a Relações Publicas e o Cientista da expedição estavam felizes por desembarcarem. Entretanto, cada um tinha um motivo particular ao aceitarem a missão. O Capitão queria tomar banho de sol pelado, pois no seu planeta de origem não existia um sol amarelo como visto no planeta Terra;  a moça bilíngue queria ficar um dia inteiro invisível e transitar por entre as pessoas para aprender como os humanos se comportavam em sociedade; o Cientista queria encontrar a Mosca Azul – inseto responsável por transformar os sonhos em realidade.

Mas, passados dois dias as coisas não foram bem como eles esperavam. O capitão tomou tanto banho de sol que teve que trocar de pele, e também tomou muita água e isso fez esticar bastante sua barriga; a Relações Publicas ficou triste ao notar que seus pés ao pisarem no chão, faziam morrer toda a vegetação ao redor de si. O cientista, porém, encontrou sua Mosca Azul.


Katiuscia de Sá
26 de agosto de 2013, 17:35h.


Nenhum comentário:

Postar um comentário